Saúde Bucal

Cigarro eletrônico e saúde bucal: qual a relação? Faz mal?

Os DEF’s (Dispositivos Eletrônicos para Fumar) são os novos tipos de tabaco que surgiram no mercado com a promessa de ajudar no desmame de fumantes de cigarros convencionais (ajudar fumantes a parar de fumar). Conhecidos como “vape”, “e-cigs” e “pods”, o cigarro eletrônico, em suma, é o dispositivo eletrônico aquecido para fumar ou vaporar. Mas qual a relação com a saúde bucal? Faz mal? Continue lendo e entenda!

O design tecnológico, odor agradável, juntamente com a promessa de ser menos nocivo que os cigarros convencionais fez com que o cigarro eletrônico ganhasse mercado em vários locais e principalmente pelo público adolescente. Tais dispositivos tem venda proibida pela Anvisa Brasil por meio da RDC 46/2009, mas são facilmente adquiridos pela internet e até mesmo lojas físicas.

São artefatos viciantes pois ao contrário do que muitos pensam, possuem sim nicotina e outras diversas substâncias tóxicas muitas vezes indefinidas pois não existem meios legais de venda no Brasil muito menos regulamentação do produto. Em alguns casos, esses dispositivos são usados juntamente com cigarros convencionais, agravando ainda mais o quadro dos seus usuários.

Afinal, o cigarro eletrônico faz mal?

O agravante maior desses dispositivos é justamente que vem atingindo um público muito jovem, e vários estudos mostram o quão prejudicial é a exposição precoce a nicotina para o cérebro do adolescente em desenvolvimento.

Com a epidemia do uso desses cigarros eletrônicos, foi observado um surto de uma doença grave chamada EVALI (doença pulmonar associada ao uso de cigarros eletrônicos ou vapes) acredita-se que essa doença pode estar relacionada ao fluido diluente do dispositivo, que gera uma reação inflamatória no pulmão podendo desencadear pneumonia, fibrose pulmonar, e até mesmo insuficiência respiratória.

“VAPE” x SAÚDE BUCAL

Na boca, as substâncias tóxicas, juntamente com a nicotina presente nos cigarros eletrônicos, têm o potencial de causar muitos prejuízos semelhantes aos que o cigarro convencional traz, como doenças periodontais, mau hálito, retração gengival, sensibilidade e alteração da microbiota do meio bucal (que por si é responsável por uma séries de prejuízos importantes, podendo sim levar à perda de elementos dentários.

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Texto: Ana Elisa Rodrigues | CRO – DF 10837

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